154. Insanidade - 정신 이상

Olá poisinhos, faz tempo que não apareço, felizmente estou de férias e infelizmente tenho preguiça de blogar, mais acho que já falei disso no post passado, enfim, para isso não ficar muito grande , quero agradecer a todos que comentaram meu texto sobre unicórnios, e saibam que eu amo unicórnios. E que é sempre bom saber que tem gente que ainda abre para ver os cocozinhos que eu posto, enfim um grande abraço e um gigante obrigada, muito mesmo por isso! Bem antes que se assustem com o texto, me inspirei em um filme "Doce vingança", bem só algumas partes, só algumas, não vi o filme todo, mais to com vontade de ver, só falta o meu medo deixar, então é só isso, beijos e até o próximo texto!


O vermelhidão do sangue estava de forma extravagante em minha roupa, na minha jaqueta até meu sapatos que antes eram brancos, agora vermelhos escuros. Olho para o relógio, consigo ouvir os segundos perfeitamente, mais não o enxergo, minha visão está turva. Bate uma tontura, e me jogo na parede, passo as mãos inchadas em meu cabelo, os sujando.
Como pude ser tão insana?
Agora vendo o corpo, imóvel é pálido do grande ser humano. O homem que jurou me amar, jurou me proteger, jurou me livrar do mundo. Parecia loucura todas essas promessas, e foi loucura, foi loucura me perder nos braços dele, foi loucura achar que tudo ficaria assim para sempre, aliás nada é para sempre, não existe final feliz, nunca existiu, pelo menos não para mim, nunca.
Mas não consigo chorar, até ri por um momento, talvez pelo nervosismo, ou pela maluquice que fiz, que andará nas minhas costas, na minha cabeça, no meu coração, junta a todos os hematomas do meu corpo, todos os machucados que ele fez em mim, que ele me fez passar, mais eu jurei para mim mesma que me vingaria dele e de tudo que ele fez, de ter me batido, me feito sofrer de toda as formas físicas, sexuais e principalmente sentimentais, dói ainda mais em saber que eu o amava, mais ele não me amava.
Ele não me amava! Apenas me machucava! Cada vez mais!
Isso me fez sentir como eu imaginei? Sem dúvida não! Esperar por ser agredida, esperar não aguentar ele arrancar cada pedinho meu para me defender, eu não suportava tentar achar explicações para isso, nem tentar juntas todos os caquinhos do meu coração, agora já está feito. Ele está morto, ele não merecia isso, eu não merecia passar por isso, ninguém merece.
Eu matei o homem que amava, mais que sempre mentiu para mim!
Pego o corpo, que mesmo machucada, consigo andar com o brutamontes, para a porra que fosse. Agora já era, me chamem de assassina, de cruel e fria, mais não me julguem sem saber o que me tornou assim!