Um cachorro de rua

Olá queridos, tudo bom com vocês? Eu estou bem na medida do possível, afinal minhas aulas começam segunda, estou tentando não ter um enfarte logo agora porque é o meu último ano, em pensar que terei que me esforçar muitas mais do que tento para passar no maior pesadelo que qualquer estudante, o Enem.
Outra coisa, eu estou muito feliz porque a minha, quer dizer nossa maravilhosa Rihanna lançou sua música nova com o Drake, meu shipper gente, do finalmente álbum dela, mais não teve só isso, seu álbum em si vazou, 16 faixas vazadas do famoso ANTI, eu ainda não caí em mim, meio que eu não estava nem um pouco preparada para uma facada dessas, o mais estranho é que ainda virão mais faixas do álbum "vazado", ela quer fazer um tipo de joguinho conosco, então só digo uma coisa, não estou entendendo nada, mais pelo menos lançou músicas, corram para escutar juro que elas são maravilhosas.
Estou preparando um post sobre esse assunto, música! Então para não deixar ele abanando por semanas mais uma vez fiz uma série da minha linha de textos, como sempre do meu estilo animalesco, então meio que achei os bichinhos juntando com algo simples como inspiração.



Doce animalzinho, pequeno, peludo e com grandes olhos, no caso apenas um olho no qual consegue visualizar as paredes de sua caixa manchada de xixi e outras coisas que á faz ter um cheiro horrível, pensando bem o xixi é o odor do papelote não incomoda, enquanto a chuva caía numa calada da noite, só dava para ouvir os carros passando jogando água para todos os lados da calçada, chegando a molhar a caixa em que o filhotinho estava, depois mais outro a molhou, e depois outro, até os faróis já terem desaparecido e do animal se erguer e tentar fugir.
Não foi difícil agora, a caixa de papelote não estava mais tão dura, bastante mole, o bichinho fez seus primeiros esforços, começou a cavar na parede da caixa, como se estivesse abrindo um futuro buraco para guardar um futuro osso, o animalzinho latia impaciente até conseguir fazer a caixa balançar e se virar.
O pequeno vira-lata mal poderia enxergar ou cheirar, era tão indefeso quanto um bebê humano, sentia a necessidade de estar com sua mãe e seus doze irmãozinhos, mais todos foram levados pelas crianças cheirosas, menos o pequeno, por conta de seu olho branco que chamava bastante atenção, um defeito no qual fez todos se afastarem, agora se sentia como um patinho feio, perdido, sem mãe, sem ninguém, apenas vagando e chorando como qualquer filhote longe do leite materno faria.
Mas diferente deles, não tinha uma cama quentinha como seu irmãos de bons olhos tinha agora, não tinha leite ou água limpa, não tinha um deliciosos osso para encher de saliva e roer com seus pequenos dentinhos afiados de leite, nem tinha ninguém para chamar de amigo e se aconchegar.
Luzes fortes invadiam a única retina que lhe foi concebido, nem sabia por onde andava agora, sentiu uma imensa dor invadir sua patinha traseira, sem saber o que era o filhote só correu, uivou e choramingou ainda mais, estava machucado e não tinha ninguém que o amparasse, apenas a chuva gelando seu corpo coberto por pequeninos pelos pretos misturados com branco.
O cachorrinho deitou-se e lambeu sua patinha machucada, queria parar de chorar, ninguém ouviria seu choro, mais não desistiu, uivou mais e mais vezes como se fosse uma melodia.
Um garotinho pequeno, com roupas estranhas e encharcadas se aproximou do animal, logo o pegando no colo e o acariciando, o pequeno de colo abanou o rabinho e começou a sentir algo novo, não se sentia mais perdido, e sim protegido por aquelas mãos molhadas que passavam pelo seu fofo corpo, agora com um novo amigo, que cuidaria dele para sempre.